Uploaded with ImageShack.us

On Line

quinta-feira, 26 de março de 2009

Filhos ficam conectados 25% a mais do que seus pais imaginam, aponta pesquisa

A Symantec anunciou os resultados da segunda edição do levantamento anual Norton Online Living Report - conduzido em 12 países com nove mil pessoas -, em que as crianças e jovens entre 8 e 17 anos no Brasil são os que mais passam tempo conectados – 70 horas mensais – enquanto os pais acham que os filhos gastam somente 56 horas mensais na Web.
E boa parte deste tempo – 13 horas por mês – é utilizado pelos jovens em redes sociais na internet. A pesquisa pode ser baixada na íntegra ao final deste texto.

Segundo Fabiano Tricarico, gerente de vendas para área de varejo da Symantec do Brasil - entrevistado pelo Podcast VoIT -, outro fator importante é o cuidado com segurança, em especial para usuários domésticos, pois o computador tende a ser compartilhado por vários familiares.

Dados da pesquisa
“Este é um período em que a maior parte dos contribuintes utiliza seus PCs conectados à web para montar a declaração de imposto de renda e transmiti-las ao governo”, afirma Tricarico. “Assegurar-se de que a máquina está ‘blindada’ é essencial para evitar que dados sigilosos vazem na rede”, conclui.

A taxa apontada na pesquisa só não é pior do que na China, onde metade dos adultos pesquisados disse que houve tentativa de invasão ao computador. O Norton Online Living Report aponta que o brasileiro é o mais propenso entre os pesquisados a instalar soluções de segurança em seu PC, com 85%, na frente de China e Alemanha, ambas com 84%.

No mundo, 99% dos pesquisados afirmam tomar medidas para se proteger, mas essa opinião não é sempre acompanhada de um comportamento e medidas que sustentem esta sensação. Dois em dez no mundo não possuem um software de segurança instalado no computador e outros dois em dez não rodam o programa de varredura de vírus com frequência. Problemas com informações armazenadas no PC também foram identificados pelo levantamento, ao passo que metade dos adultos online já enfrentou um “travamento do disco rígido (48%) e um em três perdeu dados valiosos (32%).

Relacionamentos entre bits e bytes
Mundialmente 70% dos adultos destacam que a Internet melhorou seus relacionamentos, contam com uma média de 41 amigos online e 49% afirmam ter uma página em um site de rede social. Esta tendência é ainda mais forte no Brasil, em que 82% dos brasileiros adultos afirmam que a Internet melhorou seus relacionamentos, acima da média mundial, mas atrás de Índia (90%) e China (87%).

Os adultos brasileiros lideram no número de amigos online, com 66,4, na frente de China, com 55,5, e Canadá, com 45,8. Os jovens e crianças brasileiras seguem comportamento semelhante, com 65,3, mas menos do que alegam os norte-americanos (82,5) e suecos (65,3) da mesma faixa etária. Com grande freqüência (78%) a Internet é usada para adultos brasileiros retomarem o contato com antigos amigos, uma taxa bem acima da média mundial, a 56%, mas menor do que na Índia (83%).

No relacionamento com a família, 77% dos brasileiros pesquisados concordaram que a Internet facilita o contato com familiares, mais que a média mundial, de 71%. Internautas adultos brasileiros também admitem que a Internet melhorou a qualidade da comunicação com a família (62%), menos do que na Índia, com 77%, e China, com 63%.

Flertar via internet no Brasil é tão comum quanto na Índia, que também encabeça a lista, uma vez que um a cada três adultos pesquisados aponta flertar às vezes na web – a média mundial é de um em cinco. Quando o tema é apaixonar-se por alguém na rede, 25% dos adultos pesquisados no Brasil já passaram pela experiência, bem acima da média mundial de 14% e atrás da Índia, com 37%.

É interessante notar que fotos têm uma relevância muito grande na forma como o brasileiro compartilha experiências online. O brasileiro é quem mais gasta tempo compartilhando fotos na Internet, em média de quatro horas semanais.

Por onde andam as crianças e os jovens na web?
Dos 12 países pesquisados, as pessoas entre 8 e 17 anos no Brasil são os que mais passam tempo conectados – 70 horas mensais – enquanto os pais acham que os filhos gastam somente 56 horas mensais na Web. E boa parte deste tempo – 13 horas por mês – é utilizado pelos jovens em redes sociais pela internet.

De forma global, o Norton Online Living Report do ano passado ressaltava que um em cada cinco jovens e crianças entre 8 e 17 anos admitiam ter visto ou feito coisas na internet que seus pais não concordavam. Neste ano eles foram pegos, já que um em cada cinco foi reprimido por pais devido ao comportamento inapropriado na Internet.Entre os pesquisados no Brasil, um em cada três pais descobriu que o filho tinha um comportamento inadequado na Internet. Além disso, 48% dos pais brasileiros admitiram no estudo que estão propensos a repreender os filhos caso identifiquem um comportamento inapropriado na Internet.
No país, a confiança dos pais está em alta: 74% dos pais afirmam saber o que os filhos vêem online e 72% dos jovens e crianças afirmam que os pais sabem o que eles fazem na Web.
No mundo, 90% dos pais reconhecem a responsabilidade de proteger os filhos online e começaram a conversar sobre o tema.
Os pais brasileiros, no entanto, se sentem mais preparados para discutir sexo com os filhos (72%) do que abordar os sites visitados pelas crianças (66%).Embora 25% dos jovens e crianças no mundo tenham adicionado os pais na lista de contatos, esta tendência é muito mais comum no Brasil: 70% dos brasileiros entre 8 e 17 anos incluem os pais na lista de amigos, 79% na lista de contatos de e-mails, e 60% deles têm os pais como amigos em sites de rede social.

Ainda assim, a presença ”virtual” dos pais não garante que os filhos seguirão as regras da família para uso da web, já que apenas 76% dos jovens afirmam fazê-lo. Enquanto isso, os pais fazem o que podem para monitorar o comportamento dos filhos: 66% dos pais no Brasil declaram monitorar o comportamento dos filhos ao ler e-mails ou rastrear os sites visitados.
Sobre o LevantamentoO levantamento Norton Online Living Report foi realizadoem 12 países – EUA, Canadá, Reino Unido, França, China, Alemanha, Itália, Suécia, Japão, Índia, Austrália e Brasil – pela Harris Interactive a pedido da Symantec entre 13 de outubro e 5 de dezembro de 2008 com 6.427 adultos com 18 anos ou mais – incluindo 1.297 pais de jovens com idade entre 8 e 17 – e 2.614 jovens e crianças entre 8 e 17 anos que gastam pelo menos uma hora online por mês.
Os resultados foram medidos conforme a necessidade de serem representativos da população de usuários de Internet adultos, jovens e crianças de cada país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário