A História dos Computadores
Com o passar das décadas, a disputa para se desenvolver o primeiro computador do mundo foi consideravelmente competitiva, isto por que, os primeiros computadores eram máquinas mecânicas. Aos poucos, com a utilização da eletricidade em chaves mecânicas, atingiram-se os computadores eletro-mecânicos. Historicamente, o primeiro computador do mundo realmente considerado, foi desenvolvido em 1931 por Vannevar Bush. O mesmo era analógico e possuía partes mecânicas, construído para a resolução de simples equações diferenciais. Levando em consideração a grande dificuldade de se utilizarem elementos analógicos, uma outra base numérica passou a ser utilizada – a binária. Nesta base existem dois algarismos “0” e “1”, ao contrário do sistema anterior decimal, aonde temos dez algarismos, de “0” à “9”.
Todo esse novo sistema numérico futuramente iria nos servir como uma luva para o desenvolvimento dos computadores. Em 1854, o matemático inglês George Boole desenvolveu uma lógica binária, que complementava a base binária. Através da mesma lógica, foi possível a criação de portas lógicas, o elemento essencial para a criação de computadores.
Já em 1937, Howard Aiken, desenvolveu o que veio a ser o primeiro computador eletromecânico do mundo. O Mark I, apoiado pela IBM e pela Marinha Americana. Para título de curiosidade, o mesmo tinha 18 m de comprimento e 2,5 m de altura, extremamente gigantesco. Com a vinda da Segunda Guerra Mundial e o conseqüente avanço da Eletro-mecânica, os serviços secretos de diversos países se dispuseram a construir seus computadores, principalmente para serem utilizados na codificação de Mensagens.
A guerra faz com que todos percebam que a hora certa para a criação dessas máquinas havia chegado. Na Alemanha foi desenvolvido em 1941 o Z3, entre os aliados, a Inglaterra construiu um computador capaz de decifrar as mensagens utilizadas pelos países do eixo, codificadas pelo Z3. Em 1943, foram produzidos dez colossus, possuindo dimensões gigantescas, mas porém, com válvulas que se queimavam dentro de poucos minutos, fora o superaquecimento que as instalações do computador sofriam.
A partir de 1945, através de John Von Neumann, Arthur Burks e Herman Goldstine, um novo marco foi colocado na história dos computadores, com o ENIAC, uma nova linha de computadores mega-valvulados, onde foram desenvolvidos os primeiros programas, rotinas de manipulação de dados que se utilizavam de instruções próprias do computador.
A partir da criação da técnica de circuito impresso, em 1957, os computadores puderam diminuir um pouco mais de tamanho. Enfim, somente em meados de 1963, após o desenvolvimento dos transistores, a DEC (Digital Equipament Corporation), criou o primeiro microcomputador, o PDP-5.
Em 1962, foram usados pela primeira vez, discos magnéticos para o armazenamento de informações no computador. Um fato de grande relevância proporcionou a criação dos circuitos integrados e o desenvolvimento da computação em geral, na década de 60.
Na década de setenta, a Intel, consideravelmente avançada lança o primeiro microcomputador “de verdade”, o 8080. Em seguida, outros fabricantes como a Motorola, começaram a desenvolver seus próprios microprocessadores, porém adotando as mesmas características do 8080. A sinclair, empresa do Gênio inglês Sir Clive Sinclair, resolve entrar no mercado dos microcomputadores e em 1980, lança o primeiro microcomputador barato: O ZX-80.
Finalmente, em 1981 a IBM lança o seu IBM-PC, como o lançamento do CP/M-86 anunciado “para breve” demorou muito, então a Seattle Computer – uma das empresas que estavam entrando no mercado na época e havia lançado um microcomputador baseado no 8086 – resolveu ela mesmo desenvolver um sistema operacional para o seu microcomputador, chamando-o de QDOS. A Microsoft gostou e comprou todos os direitos sobre o QDOS, rebatizando-o de MS-DOS, possuindo muita semelhança com o antigo.
Em 1983, novamente a IBM surge lançando o seu IBM PC XT (Extended Tecnology), agora com disco rígido e uma nova versão do seu DOS, a 2.0. Agora utilizando uma interface gráfica, o microcomputador torna-se mais amigável. Funções antes disponíveis somente através de comandos complicados e de difícil memorização, passaram a ser utilizadas através de símbolos (ou ícones) disponíveis na tela. Para imprimir um documento escrito em um processador de textos, bastava apontar o símbolo que representava o texto e “arrasta-lo” e “solta-lo” sobre o símbolo de uma impressora presente na tela. Após três anos de sucessivos adiantamentos, a Microsoft lançou um “Ambiente Operacional” gráfico para a linha IBM PC – o Windows – teoricamente uma interface gráfica similar ao do Macintoch. Na verdade, o Windows acabou ficando muito aquém da interface gráfica Apple, devido a diversas limitações de Hardware e software da linha IBM PC.
Toda essa história de ambiente gráfico tentando fazer com que os microcomputadores ficassem parecidos com o Macintoch, foi e ainda é um grande “bum” entre os fabricantes de software. A microsoft tenta criar um novo padrão de micros: 0 MSX (Microsoft Extend), na verdade um projeto para tentar compatibilizar tudo o que existia para micros, já que havia diversos micros com diversos “padrões”
A IBM inicia uma nova linha de microcomputadores , chamada PS/2 (Personal System 2), que possuía arquitetura fechada e proprietária, diferente da linha IBM PC, com arquitetura aberta. Mas a mesma, foi novamente reconsiderada voltando ao padrão IBM PC, definindo-se claramente o que se estabilizaria nos anos seguintes.
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